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Previsão de postagem para a segunda quinzena de julho.
 
A arte da carta d'A Foice foi construída para revelar a ambivalência do corte: aquilo que encerra também é o que colhe. Em vez de focar apenas no aspecto de ruptura — que muitas vezes é associado a essa lâmina — escolhi uma cena de colheita, com cores quentes e céu limpo, para lembrar que cortar também é escolher. E que, muitas vezes, é o próprio amadurecimento que exige o fim de um ciclo.
 
A mão que segura a foice não é violenta, mas firme. Ela traz a mensagem de que a ação certeira pode ser um ato de sabedoria. Aqui, A Foice não é apenas o corte abrupto: é a ceifa que distingue o que está pronto do que já passou do tempo. Um símbolo da ação inevitável que liberta, da decisão que traz clareza e da coragem de colher o que foi plantado — mesmo quando isso exige abrir mão.