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Previsão de postagem para a segunda quinzena de julho.
 
A carta da Raposa sempre me chamou atenção por sua natureza dúbia — ao mesmo tempo guardiã da própria sobrevivência e símbolo da astúcia estratégica. Ao ilustrá-la, quis capturar esse instante em que a raposa percebe estar sendo observada, mas ainda assim mantém o controle da situação. O olhar de canto, a pausa em meio ao movimento, o corpo pronto para avançar ou recuar — tudo isso fala sobre o jogo da percepção e da inteligência instintiva.
 
A floresta de inverno reforça o contraste entre o calor da pelagem e o ambiente gelado, criando uma atmosfera de alerta e silêncio, como se a própria cena testasse nossa capacidade de ver além das aparências. A Raposa aqui não é só um aviso sobre engano — é também uma mestra da adaptação, uma presença que nos convida a ler o ambiente com mais clareza, e a confiar em nossa astúcia quando for necessário agir com estratégia e discrição.