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Previsão de postagem para a segunda quinzena de julho.
 
Nesta versão alternativa da carta O Cachorro, optei por evocar uma presença mais protetora e instintiva deste arquétipo. Aqui, ele é mais do que um amigo: é o guardião atento, o defensor silencioso que vigia a noite e fareja o perigo antes que ele se aproxime. O cenário nebuloso entre pinheiros sugere mistério e limiar, como se estivéssemos na fronteira entre mundos — e é ele quem mantém essa passagem segura.
 
A coleira de prata ao redor do pescoço sugere aliança e lealdade, mas também a escolha consciente de um papel: ele está ali por decisão, não submissão. Essa carta amplia a leitura tradicional da amizade e da fidelidade para incluir noções de vigilância, proteção mágica e responsabilidade. O Vigilante é aquele que está ao seu lado quando o mundo escurece.