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Previsão de postagem para a segunda quinzena de julho.
 
Para a carta O Ramalhete, optei por representar uma jovem de costas, adornada com flores que enfeitam seus cabelos trançados e formam uma coroa solar. O vestido rendado e os cortinados brancos evocam uma atmosfera cerimonial, como se estivéssemos presenciando um rito de passagem. A escolha de mostrar a personagem de costas cria um mistério delicado — ela não é vista, mas irradia beleza pelo simples fato de estar presente.
 
O Ramalhete, aqui, é vivido como estado de espírito: gratidão e delicadeza. É a alegria que floresce quando reconhecemos os pequenos presentes da vida. Cada flor entrelaçada nos cabelos é uma memória doce, um gesto afetuoso, um instante de brilho que permanece. A pintura convida a respirar mais fundo, abrir espaço para o encantamento e deixar que o mundo nos toque com sua poesia simples.