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Previsão de postagem para a segunda quinzena de julho.
 
Na carta A Torre, optei por representar uma estrutura solitária sob a vigília silenciosa da Lua Negra, símbolo daquilo que está oculto, gestando no escuro. A torre é um farol de contenção, de verticalidade, de recolhimento estratégico. Seu fogo interno contrasta com o frio do entorno, indicando que mesmo a solidão pode abrigar um calor sutil: o da introspecção, da soberania, do pensamento elevado.
 
Essa imagem convida a refletir sobre os limites que erguemos — sejam eles proteção ou prisão. Fala sobre instituições, sistemas, autoridade, mas também sobre o retiro necessário para alcançar lucidez. É um arquétipo de verticalidade espiritual e poder pessoal, erguido entre estrelas e sombras, entre a vigilância do alto e o silêncio das fundações.